Portugal gasta mais em medicamentos que a média da OCDE

Segundo um artigo publicado ontem no JN "Portugal gasta mais em medicamentos do que a média dos países da OCDE em termos de consumo per capita. Quanto à percentagem do Produto Interno Bruto dispendida em fármacos, o nosso país ocupa o terceiro lugar."

Um em cada cinco britânicos toma medicamentos incorretamente

Num estudo realizado no Reino Unido, aproximadamente uma em cada cinco pessoas admitiram já ter tomado incorretamente medicamentos prescritos. O estudo da companhia farmacêutica Lloydspharmacy indicou que muitos não lêem os folhetos informativos e tomam os medicamentos na dose ou na hora errada.

Ontem, dia 18 de Junho, a Corrida Consulting Lda. organizou um inquérito na Farmácia de Gondarém, no Porto. Com este inquérito foi fácil perceber que, na generalidade, os doentes que tomam muitos medicamentos não sabem os nomes dos produtos e, ainda mais grave, não trazem consigo nenhuma lista.
Muitas foram as pessoas que revelaram desconhecer o motivo porque tomam alguns medicamentos e a assumir a inversão das tomas, não respeitando as indicações do médico assistente.
Para a realização deste inquérito, foi imprescindível o apoio da equipa da Farmácia de Gondarém, cuja direcção técnica está a cargo da Dr.ª M.ª João Serrenho, a quem, desde já, agradeço a colaboração.

humor

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Anfetaminas

"A Polícia Judiciária (PJ) chamou-lhe "Operação Manter a Linha". Apreendeu 110 500 cápsulas de anfetaminas acondicionadas em centenas de embalagens provenientes do Brasil e que se destinavam a ser comercializadas em clínicas de emagrecimento e lojas de produtos naturais e dietéticos no Algarve. Na operação foi detida uma mulher de 57 anos, solteira, doméstica e residente em Lagos. Indiciada pelo crime de tráfico de estupefacientes, encontra-se agora em prisão preventiva a aguardar julgamento.Segundo apurou o DN, as anfetaminas são normalmente comercializadas de forma clandestina e das mais variadas formas. Uma simples conversa na rua, numa loja ou num salão de cabeleireiro poderá despertar a atenção de interessados sobretudo em emagrecer, como tem acontecido nos últimos anos no Algarve. "Há tempos entrei numa loja de comércio na localidade do Carvoeiro, perto de Lagoa, e a conversa era precisamente sobre venda desses produtos ilegais para emagrecer. Só que, de imediato, todos se calaram porque me conheciam", contou ao DN Isabel Machado, funcionária do estabelecimento «Médico Conforto», em Lagos, que se dedica à comercialização de produtos dietéticos e naturais. "Só temos produtos reconhecidos pelo Infarmed e provenientes de empresas sedeadas na zona de Lisboa. Ninguém procura estas lojas para nos tentar vender anfetaminas, já que além de não ser permitido, ainda teriam de apresentar, por exemplo, factura, o que não existe num negócio clandestino como é o caso", acrescentou. Uma pessoa que consuma anfetaminas com o objectivo de emagrecer até pode "perder quatro ou cinco quilos durante apenas uma semana, mas corre sérios riscos ao nível do fígado e da vesícula alertou."

in DN, Quarta, 20 de Fevereiro de 2008

A Tabela Maiscinco

A Tabela Maiscinco é, sem dúvida, uma excelente ajuda para evitar erros na toma dos medicamentos. Faça o download da tabela e analise:

Indicações dos medicamentos
1. Cada medicamento tem uma indicação válida e actualizada?
2. Tem alguma doença que não esteja a ser tratada pela medicação que toma?

Eficácia da medicação
3. A medicação que toma estará a tratar ou controlar as suas doenças?
4. A dose que toma ainda é a indicada?

Segurança
5. A dose que está a tomar será excessiva?
6. Tem alguns sintomas ou reacções adversas quando toma a medicação?
7. Pode tomar a medicação às refeições?

Controlo da medicação
8. Faz algum teste para verificar a eficácia da medicação?
9. Os resultados desses testes indicam que poderá estar a necessitar de uma revisão da medicação?

Os custos da medicação
10. Já contabilizou os gastos com a medicação?

dependência

Um artigo muito importante do El País sobre a dependência de medicamentos:

Cuando el dolor lleva a la adicción

También las personas con dolor crónico, con migrañas, pueden acabar desarrollando adicción a los analgésicos. "Muchas veces cuando les dices que tienen este problema se ofenden y te dicen ¿Qué crees, que lo tomo por gusto?", explica Patricia Pozo, neuróloga de la Unidad de Cefaleas del Servicio de Neurología del Hospital Universitario de la Vall d'Hebron en Barcelona. Por su consulta pasan pacientes que padecen graves migrañas, que se han convertido en crónicas a causa de la adicción que les ha generado el abuso de los analgésicos. La mayoría son mujeres: "Es lógico, la cefalea afecta a 80 mujeres por cada 20 hombres", afirma Pozo.

El dolor les hace ir aumentando la dosis, sin que el médico se lo haya dicho, y la cefalea se acaba convirtiendo en crónica. "El dolor inicial empeora y se cronifica, porque a causa del abuso el sistema se ha sensibilizado, el tipo de dolor se ha transformado, es continuo aunque más llevadero, y aumenta cuando no toman el medicamento porque, en realidad, lo que les está ocurriendo es equivalente al mono", explica Pozo. "No sabemos por qué, pero hay personas con predisposición a generar esta dependencia, podría haber una base genética, o educacional; si en tu casa has visto toda la vida a tus padres tomando muchos analgésicos es posible que acabes procediendo igual", explica. Muchos terminan tomando tranquilizantes porque el abuso de analgésicos también genera dificultades para dormir. "El enfermo no quiere drogarse, quiere curar su dolor, pero lo acaba haciendo", explica Pozo.

Agradecimento

Na sequência do lançamento do Programa Maiscinco, na semana passada, foram muitas as notícias publicadas em jornais e sites nacionais. A Corrida Consulting quer, desde já, agradecer todas as manifestações de apoio e interesse que surgiram na sequência desta divulgação. Esperamos brevemente poder alargar o Programa Maiscinco a todo o País para, desta forma, melhor satisfazer as necessidades dos doentes polimedicados.

Herbalife

El ministerio de Sanidad y Consumo alertó ayer de la detección en España de un total de nueve casos de toxicidad relacionada con el hígado, asociada al consumo de productos dietéticos de la empresa Herbalife, por lo que recomienda "precaución" en la utilización de esta marca.
En respuesta, la distribuidora de los productos adelgazantes en España, consideró "anecdótica" esta situación tras 26 años comercializando productos, con tan sólo nueve casos entre miles de clientes.
LEIA A NOTÍCIA COMPLETA!

mais vale prevenir

Os medicamentos beneficiaram muito a humanidade, mas quando tomados em excesso podem provocar complicações difíceis de prever e até de diagnosticar. Julgo portanto ser necessário recorrer aos medicamentos com moderação e apenas quando é absolutamente necessário.
Apesar de não haver consenso sobre a definição de polimedicação, geralmente considera-se que quem toma cinco ou mais medicamentos está polimedicado. Este conceito não significa de modo algum que quem está polimedicado esteja mal medicado. O interesse do conceito reside em alertar os doentes para o facto da polimedicação estar associada a mais reacções adversas e a interacções medicamentosas.
Porquê? Porque os medicamentos competem uns com os outros, na absorção, transporte, metabolização e eliminação. Ora deste modo uns afectam as doses e os modos de acção dos outros e quantos mais estiverem a ser tomados ao mesmo tempo maior o risco.
O acompanhamento farmacoterapêutico permite antecipar quaisquer complicações e alertar os doentes para os riscos que estão a correr, antes de surgirem os problemas. Os médicos podem então intervir e actuar preventivamente.

Excesso de peso e hipertensão

O excesso de peso e a hipertensão arterial constituem dois dos principais factores de risco cardiovascular. Uma boa notícia para as pessoas que sofrem destes dois problemas é que o orlistato, um fármaco inibidor da lipase gástrica e pancreática usado como auxiliar em tratamentos para diminuição do peso, ajuda a reduzir a pressão sanguínea em pacientes com Hipertensão.

Um verdadeiro 2 em 1!

A propósito do dia mundial da saúde

Sendo comumente aceite por todos que a saúde é o bem mais precioso, que podemos nós fazer para proteger esse tão precioso bem? Dir-nos-ão concerteza, que devemos ter cuidado com a alimentação, praticar exercício físico, não fumar etc..., mas, e aquelas enfermidades que nos batem à porta (sem serem convidadas) independentemente do estilo de vida, saudável ou não, que levamos? É aí que o estado, os profissionais de saúde e muitas outras entidades devem congregar esforços para REALMENTE dignificar a saúde e o doente.

Lágrimas de crocodilo

No encontro anual da American Chemical Society foi apresentado um estudo sobre proteínas encontradas no sangue de crocodilos que poderão ajudar na criação de antibióticos de largo espectro.

Estes antibióticos têm extrema importância no tratamento de infecções associadas a úlceras diabéticas, queimaduras graves e super-bactérias resistentes aos fármacos tradicionais.

Se toda a gente desconfiava da veracidade das lágrimas de crocodilo, ninguém poderá negar o interesse do sangue deste animal.

O perigo dos suplementos alimentares

Na semana em que a Ordem dos Farmacêuticos afirma "lamentar a ausência de um sistema efectivo de controlo e alerta de segurança, à semelhança do existente no sector do medicamento, para toda a rede de distribuição e comercialização" de suplementos alimentares; só nos EUA, foram apreendidos 1,3 milhões de suplementos dietéticos ilegais. É essencial a implementação de um sistema de vigilância nacional que avalie a segurança destes produtos!
Para além deste problema, a maioria das plantas e outros suplementos naturais não estão testados relativamente às interacções com outras plantas, suplementos, medicamentos e alimentos. Se tiver alguma doença ou se estiver a tomar medicação, plantas ou suplementos deve consultar o médico para se certificar de que a associação dessas substâncias não o está a prejudicar.

Dia das mentiras

Hoje, dia 1 de Abril, 1.861 medicamentos genéricos baixam de preço. Não, não é mentira porque esta situação já tem vindo a ser noticiada em dias anteriores. No entanto, aquilo que realmente parece mentira é o facto de estes medicamentos corresponderem apenas a 13 substâncias activas; uma média de 140 medicamentos genéricos para cada substância activa. Mesmo que se trate da mesma molécula, cada medicamento genérico tem uma embalagem, uma cor, um laboratório diferente. Esta é uma das causas da duplicação de tomas de medicamentos, que contribui para a polimedicação!

Unidose: quando o menos é mais

Numa Era em que as questões ecológicas são um imperativo da consciência individual e colectiva dos individuos, parece-me excelente a redução do desperdício de medicamentos. Além do mais, a possibilidade do consumidor adquirir apenas os medicamentos necessários à cura, é mais uma liberdade de opção que lhe assiste. Mas, será a industria farmacêutica simpatizante desta medida???.... a ver vamos.

Venda de medicamentos em unidose

A venda de medicamentos em unidose é a venda unitária de comprimidos, cápsulas ou saquetas.
É verdade que, por exemplo, para o tratamento de uma dor muscular podem ser necessárias 2 ou 3 tomas de um antiinflamatório e, assim sendo, a compra de embalagens com 20 ou até 60 comprimidos não faz sentido.
No entanto, quando pensamos num paciente com uma doença crónica, esta situação inverte-se. Um hipertenso pode precisar de tomar 3 ou 4 comprimidos diariamente sem interrupção. Para estes casos, justifica-se a aquisição da medicação numa quantidade que adequada a, pelo menos, 2 meses do tratamento.
Para estados patológicos tratáveis num curto período de tempo, a venda de medicamentos em unidose pode minimizar a poluição e os gastos desnecessários associados aos comprimidos, cápsulas ou saquetas inutilizados promovendo o uso racional dos medicamentos.

Redução de 50% dos sintomas de depressão

Segundo um estudo realizado pela University of Texas Southwestern Medical Center – Dallas, nos EUA, praticar 30 a 35 minutos de exercício aeróbio por dia, 5 vezes por semana, pode reduzir 50% dos sintomas de depressão.
Este é, sem dúvida, mais um excelente incentivo à prática de exercício físico, num país cada vez mais deprimido onde a venda de antidepressivos rendeu, só em 2007, 124 milhões de euros.

Programa maiscinco

Se toma medicamentos deve estar informado. Nem todos os efeitos obtidos pela toma de medicamentos são benéficos. Muitos destes efeitos, designados por reacções adversas, são prejudiciais e tornam-se mais frequentes quando se tomam 5 ou mais medicamentos em simultâneo.

Sintomas como sonolência, cansaço e irritabilidade podem ser reacções adversas e, por isso, a ajuda médica é essencial para os relacionar com a terapia.
O programa MAISCINCO vai permitir que conheça melhor os medicamentos que toma. Para isso, disponibilizamos um site na Internet, http://www.maiscinco.com, uma linha telefónica especializada e consultas para revisões terapêuticas gerais. Estas consultas, que chamamos Consultas Verdes, são obtidas nas clínicas que aderiram ao programa maiscinco e nelas se revê toda a medicação. No nosso site, ou pelo telefone, indicamos a localização destas clínicas.
Para as Consultas Verdes é necessário levar toda a medicação que está a tomar, mesmo que não tenha sido prescrita por nenhum médico e que a sua venda seja livre. Também deve levar todos os suplementos nutricionais, chás ou produtos das medicinas alternativas. O médico ajusta os medicamentos de forma a evitar que o efeito de uns prejudique o efeito dos outros.
Depois destas consultas e com a colaboração de farmacêuticos, o doente recebe informações e ajuda sobre os medicamentos que o médico aconselhou, durante seis meses, sem qualquer custo.
O doente informado fica mais bem medicado!