segunda-feira, 26 de maio de 2008

Anfetaminas

"A Polícia Judiciária (PJ) chamou-lhe "Operação Manter a Linha". Apreendeu 110 500 cápsulas de anfetaminas acondicionadas em centenas de embalagens provenientes do Brasil e que se destinavam a ser comercializadas em clínicas de emagrecimento e lojas de produtos naturais e dietéticos no Algarve. Na operação foi detida uma mulher de 57 anos, solteira, doméstica e residente em Lagos. Indiciada pelo crime de tráfico de estupefacientes, encontra-se agora em prisão preventiva a aguardar julgamento.Segundo apurou o DN, as anfetaminas são normalmente comercializadas de forma clandestina e das mais variadas formas. Uma simples conversa na rua, numa loja ou num salão de cabeleireiro poderá despertar a atenção de interessados sobretudo em emagrecer, como tem acontecido nos últimos anos no Algarve. "Há tempos entrei numa loja de comércio na localidade do Carvoeiro, perto de Lagoa, e a conversa era precisamente sobre venda desses produtos ilegais para emagrecer. Só que, de imediato, todos se calaram porque me conheciam", contou ao DN Isabel Machado, funcionária do estabelecimento «Médico Conforto», em Lagos, que se dedica à comercialização de produtos dietéticos e naturais. "Só temos produtos reconhecidos pelo Infarmed e provenientes de empresas sedeadas na zona de Lisboa. Ninguém procura estas lojas para nos tentar vender anfetaminas, já que além de não ser permitido, ainda teriam de apresentar, por exemplo, factura, o que não existe num negócio clandestino como é o caso", acrescentou. Uma pessoa que consuma anfetaminas com o objectivo de emagrecer até pode "perder quatro ou cinco quilos durante apenas uma semana, mas corre sérios riscos ao nível do fígado e da vesícula alertou."
in DN, Quarta, 20 de Fevereiro de 2008

quinta-feira, 15 de maio de 2008

A Tabela Maiscinco


A Tabela Maiscinco é, sem dúvida, uma excelente ajuda para evitar erros na toma dos medicamentos. Faça o download da tabela e analise:

Indicações dos medicamentos
1. Cada medicamento tem uma indicação válida e actualizada?
2. Tem alguma doença que não esteja a ser tratada pela medicação que toma?
Eficácia da medicação
3. A medicação que toma estará a tratar ou controlar as suas doenças?
4. A dose que toma ainda é a indicada?
Segurança
5. A dose que está a tomar será excessiva?
6. Tem alguns sintomas ou reacções adversas quando toma a medicação?
7. Pode tomar a medicação às refeições?
Controlo da medicação
8. Faz algum teste para verificar a eficácia da medicação?
9. Os resultados desses testes indicam que poderá estar a necessitar de uma revisão da medicação?
Os custos da medicação
10. Já contabilizou os gastos com a medicação?

domingo, 11 de maio de 2008

dependência


Um artigo muito importante do El País sobre a dependência de medicamentos:

Cuando el dolor lleva a la adicción

También las personas con dolor crónico, con migrañas, pueden acabar desarrollando adicción a los analgésicos. "Muchas veces cuando les dices que tienen este problema se ofenden y te dicen ¿Qué crees, que lo tomo por gusto?", explica Patricia Pozo, neuróloga de la Unidad de Cefaleas del Servicio de Neurología del Hospital Universitario de la Vall d'Hebron en Barcelona. Por su consulta pasan pacientes que padecen graves migrañas, que se han convertido en crónicas a causa de la adicción que les ha generado el abuso de los analgésicos. La mayoría son mujeres: "Es lógico, la cefalea afecta a 80 mujeres por cada 20 hombres", afirma Pozo.

El dolor les hace ir aumentando la dosis, sin que el médico se lo haya dicho, y la cefalea se acaba convirtiendo en crónica. "El dolor inicial empeora y se cronifica, porque a causa del abuso el sistema se ha sensibilizado, el tipo de dolor se ha transformado, es continuo aunque más llevadero, y aumenta cuando no toman el medicamento porque, en realidad, lo que les está ocurriendo es equivalente al mono", explica Pozo. "No sabemos por qué, pero hay personas con predisposición a generar esta dependencia, podría haber una base genética, o educacional; si en tu casa has visto toda la vida a tus padres tomando muchos analgésicos es posible que acabes procediendo igual", explica. Muchos terminan tomando tranquilizantes porque el abuso de analgésicos también genera dificultades para dormir. "El enfermo no quiere drogarse, quiere curar su dolor, pero lo acaba haciendo", explica Pozo.