
Apesar de não haver consenso sobre a definição de polimedicação, geralmente considera-se que quem toma cinco ou mais medicamentos está polimedicado. Este conceito não significa de modo algum que quem está polimedicado esteja mal medicado. O interesse do conceito reside em alertar os doentes para o facto da polimedicação estar associada a mais reacções adversas e a interacções medicamentosas.
Porquê? Porque os medicamentos competem uns com os outros, na absorção, transporte, metabolização e eliminação. Ora deste modo uns afectam as doses e os modos de acção dos outros e quantos mais estiverem a ser tomados ao mesmo tempo maior o risco.
O acompanhamento farmacoterapêutico permite antecipar quaisquer complicações e alertar os doentes para os riscos que estão a correr, antes de surgirem os problemas. Os médicos podem então intervir e actuar preventivamente.
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